sábado, 31 de dezembro de 2016

NO CORREDOR


No corredor!

E de repente um papo, um carinho,

expressões do rosto, sinais de vergonha;

maçãs rosadas e um brilho no olhar sem ingenuidade.

O assunto?

Papo casual: livros, faculdade, estimulantes, sexo.

- Éramos jovens; tudo acontecia em frações de segundos e a noite era só o começo.

Troca de olhares, risos, malícia; ela deita a cabeça no meu colo e

num gesto mais bruto,  perde-se  o botão da blusa; as mãos acariciam os seios dela!

Gemidos, sussurros e num movimento de pernas a mão escorrega pela coxa internamente.

- Devagar... Continua!

Na sala ao lado análise sintática; sujeito e predicado, agente da passiva.

Aqui, os sujeitos sofrem e praticam a ação ao mesmo tempo,

tudo é tão ligeiro e vigoroso que o coração dispara, a pulsação acelera;

medo e prazer se misturam como num jogo de Sorte e Azar!

Seu corpo bem torneado e firme  sente os sinais do ritmo intenso, seus seios rosados e pele macia arrepiam.

Ao pé do ouvido monossílabos, pequenas frases que expressam amor e erotismo, num misto de suavidade e força tudo acontecia; os corpos se encaixavam. 
 - Éramos puro instinto!

No acariciar dos corpos, num toque mais intimo, o doce sabor do fruto...

Então chegamos ao ápice, ao  êxtase,  no limite entre o cansaço e prazer do gozo; a noite acaba e tudo volta ao normal como se nada tivesse acontecido.

Fantasia ou realidade? Tudo se mistura, tudo se confunde; e a resposta pertencerá à imaginação de cada leitor.

Por Salomão Fonseca

31/12/2016
 
EXPLICAÇÕES:
Não acho que esteja bom, mas é uma tentativa de escrever pequenas narrativas, pequenos contos.
Criei o blog para ir escrevendo, pois gosto de escrever; com o tempo, acho que vou melhorando.
Agradeço aos amigos leitores que disponibilizam o seu tempo com meus textos ! 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

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