sábado, 5 de outubro de 2019

Passageiro 27: a trajetória de Moisés Monteiro de Melo Neto


Passageiro 27 conta a história de Moisés Monteiro de Melo Neto, sua infância difícil devido as crises alérgicas, o menino sonhador que aos cinco anos  foi  morar em Boa Viagem e  na juventude  fez daquele bairro  o  cenário para as suas aventuras.

As lembranças da casa navio, lugar muito frequentado por ele e sua turma. Assim como, a Escola America do Recife, onde passava suas tarde, e nos finais de semana, ele usufruía dos recursos oferecidos pela escola.

Ainda na sua infância, começou a escrever seus primeiros textos. Em um deles, Moisés conseguiu ganhar um concurso e deixou sua professora emocionada. A arte sempre esteve presente na sua vida, o que colaborou na formação do artista.

A adolescência foi marcada por vários amigos: Paulo Barros, Paulo Smith e muitos outros. Por praias como Gaibu e Maracaípe, foi assim que o surf entrou na sua vida.  Os papos eram sempre sobre filosofia, literatura, música e estados alterados da mente...

 No teatro tudo aconteceu meio que por acaso, Moisés teve que substituir um ator que tinha faltado, a peça era  “Suplício de Frei Caneca”,sua estréia como ator. Logo após veio “Dona Patinha vai ser miss” e em 1981, “Muito pelo Contrário”, que mudaria sua vida para sempre.

Em 1983, Moisés Neto e Augusta Ferraz fundam a Ilusionistas corporação artística, um grupo de amigos que presenciaram as transformações políticas sociais e culturais dos anos 80. A ideia era trazer uma nova proposta para o teatro, algo fora dos padrões, uma forma alternativa de representação teatral.

Além do teatro, Moisés publicou diversos artigos em jornais e revistas como o Le Monde, Diplomatique. Também publicou vários livros, os que mais se destacam são: Chico Science: A Rapsódia Afrociberdélica (primeiro livro sobre o movimento mangue) e Os abismos da poeticidade em Jomard Muniz de Britto: do Escrevivendo aos Atentados poéticos.

Na poesia, encontramos um autor que mescla simplicidade e sofisticação, sua poesia mostra Recife como uma grande metrópole, o nosso estado como um grande centro cultural.

Em sua trajetória, Moisés se mostra um ser multifacetado, homem que se destaca na literatura, no teatro, no cinema e também constrói uma carreira acadêmica solida. Nesta biografia, revelaremos um pouco da sua personalidade: sua infância, adolescência e Juventude. Histórias de um artista de grande relevância para cultura pernambucana.
Biografia escrita por Salomão Fonseca 


 Quero agradecer a Moisés Monteiro de Melo Neto por toda sua paciência, colaboração e incentivo. Obrigado  caríssimo!








terça-feira, 3 de setembro de 2019

ADOLESCÊNCIA



Texto escrito por Salomão Fonseca Gomes, dia 03 de setembro de 2019.
ADOLESCÊNCIA

Máquina do tempo,

Chave para o passado

Que parece nunca passar.


Amor do passado

É como um disco arranhado,

Canção que não quer terminar.


E no vai e vem das horas,

No tic tac do relógio,

Deixamos os sonhos de lado,


Mas o tempo é implacável,

Natureza perecível,

Galope acelerado,


Cavalo alado

Que corre em disparada

E nos faz da vida o impossível querer conquistar.


Explicações:

É bem bobinho e com rimas fáceis, é bastante adolescente . O texto não ficou como eu pensei quando comecei, mas o fazer é mais importante que o resultado. Nem sempre! kkkkk

 Posso refazer, talvez!













domingo, 16 de dezembro de 2018

ALUCINAÇÃO


Texto escrito por Salomão Fonseca Gomes, dia 16 de dezembro de 2018
ALUCINAÇÃO
Fim de tarde, nossos corpos na areia...
O vai e vem das ondas,
O roçar da pele aguça os meus sentidos.
Teus olhos são pura malícia,
Nos teus lábios, saliva doce,
Sabor da perdição.
Teu corpo é puro instinto,
Velocidade e força ditam o ritmo.
Os lábios acariciam a pele e arrepiam o teu seio,
Entre beijos e abraços, o descer das mãos...
No entrelaçar das pernas, o encaixe perfeito.
E no roçar dos corpos, do atrito, jorra o líquido quente, suave, macio...
Chegamos ao infinito.


quarta-feira, 30 de maio de 2018

RIMA POBRE


Texto escrito por Salomão Fonseca Gomes, 30 de maio de 2018

RIMA POBRE
O nosso caso é por acaso,
Paixão de cama, mesa e bar.
A gente é sexo nonsense,
Ficção de quem não sabe amar.
É poesia pobre, amor carente,
Pra quem não sabe rimar.
Amor vagabundo,
Paixão por acaso,
No nosso caso é tudo inventado,
É paixão   que fica, maltrata e finda.
rima pobre, poema de quem não sabe rimar.


A ideia era ser blues, um lance para quem gosta de cantar gritando, mas não ficou do jeito que eu queria. Às vezes um texto toma outro rumo, um caminho pobre ! Quase sempre o processo é mais importante que o resultado, pois é tudo inventado mesmo.  Eu já fiz coisas mais interessantes !

 É um Bregão com rimas fáceis e palavras simples... uma brincadeira com outro ritmos, outros estilos. !










sábado, 13 de janeiro de 2018

BABY (A VIDA NÃO É DOCE)


Texto escrito por Salomão Fonseca Gomes, dia 13/01/2018
BABY (A VIDA NÃO É DOCE)
Baby, você quis o fogo
E queimou a própria mão,
Nadou contra a correnteza
E se afogou na solidão.
Baby, a vida não é doce,
Não é doce, não.
Você quis ser amigo,
Quis dar abrigo,
Mas puxaram teu tapete irmão.
E como cristo, que com um beijo foi traído ...
Eu te avisei baby, a vida não é fácil não.
Mas você não me ouviu,
Fez que não viu,
E do cavalo caio baby.
E agora baby, quem vai te dar a mão?
Quem vai consolar o teu ingênuo coração?
A vida não é doce baby, não é doce, não.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

BALADA BLUES


BALADA BLUES 
Amor, eu ando meio a perigo,
Perdido, de bar em bar.
Meu coração só quer abrigo,
Meu bem, você precisa me amar.
Benzinho, eu ando meio carente,
Inconsequente, meio pirado
E querendo você.
Pois sem você não faz sentido,
Fica comigo e paga pra ver.
Amor, eu estou correndo o risco,
Pagando mico, não estou nem aí.
Pois com você tudo faz sentido,
Fica comigo e aprende a me amar.
Escrito por Salomão Fonseca Gomes, dia 01 de janeiro de 2018


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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

COLONIZAÇÃO


COLONIZAÇÃO

Homem nasce puro,
Homem é corrompido,
Homem na sociedade.
Catequese, oração, jesuítas.
E o índio conhece a civilização!
Tem espelhinho,
Tem televisão,
Tem arma de fogo,
Tecido de seda,
Tem Cristo,
E tem submissão.
Tem tecnologia,
Tem letramento,
Mas falta coração.
Invasão,
Destruição,
Perda de valores,
Choque de cultura,
sinônimo de aculturação.
Ordem e progresso, pensem numa coisa melhor!

Escrito por Salomão Fonseca Gomes, dia 21 de dezembro de 2017.